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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Recreio

Oi, estas postagens chamadas de 'Recreio" , serão aquelas postadas num intervalo entre uma aula e outra. Vou utilizá-las como reforço das discussões até agora pontuadas aqui, seja por mim, ou pelos que participam.

Nesta inauguração, postarei um dos comentários que recebi, porque sei que a maioria das pessoas não acessam os comentários dos blogs, que achei muitíssimo interessante. Quem postou este comentário foi um membro do meu blog chamada Lu. Com incrível poder de síntese, ela falou tudo o que eu - prolixamente - venho tentando dizer...

"Às vezes tenho a impressão de que o professor tem que ser místico. Acho que é isso que as pessoas esperam: um ser místico capaz de, como um médico, “apalpar” os miolos de uma pessoa, diagnosticar seus anseios intelectuais, seus saberes já existentes, suas lacunas (tomara que a minha coordenadora não saiba que eu penso que o aluno tem lacunas em sua cabeça) e, com muita sensibilidade e amor, comece um tratamento feito sob medida para aquele ser. Um tratamento indolor, sem contra-indicações que não prive em nada o paciente-aluno dos seus interesses pessoais. Ah! Quase esqueci. Esse tratamento não pode ter exigências, nem recomendações, nem horários, caso contrário, já é violento. Afinal de contas educar é um ato de amor (mas tem que ser amor incondicional!)."


Concordo. Tenho a mesma impressão sobre os estudos desenvolvidos (academia) para área de Educação de uns tempos para cá. Mas sinto que meus conhecimentos tem (não consigo me acostumar com 'eles tem', ao invés de 'eles têm') crescido muito acerca destas acepções do 'pensar o ensino', e até já me encontrei numa tendência. Isso quer dizer que, mesmo compreendendo a necessidade da mudança, percebo que é como se escolhe, e o que se escolhe como diretriz que nos angustia assim, Lu. Não é que não podemos amá-los, mas é que estão anulando - erradamente - a importância da frustração, da angústia, da ruptura (embora falem de ruptura em outro âmbito), ou seja, estão ignorando a importância dos nossos sentimentos não-cristãos (ou cristianizados), para a formação de gente mais "in natura", humanos humanizados,  compreende?    
Às vezes penso que o Secretário de educação de Salvador põe diferentes propostas educativas (que prestigiem o modelo comentado na citação acima) numa caixa, sacode e sorteia. A sorteada é, então, a moda da vez. Nunca se conclui, nem se soluciona problema algum.


Bem,  o 'Recreio' fica por aqui , espero que gostem...


Atenciosamente, Rodrigo  



Para divertir um pouco destas tensões todas...afinal, é o recreio!!!!






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