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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aula 29/11/11


   Não houve aula




     Alessandra viajou, mas sugeriu leitura para melhor atuação da turma na próxima oficina

Aula 22/11/11

Foram apresentadas duas oficinas neste dia:

1 - Grupo 05 - Competências Didáticas para o Ensino.

                  Este grupo tratou, apoiados pelo teórico Perrenoud, das competências necessárias ao ensino. Foram ditas e discutidas dez competências:


Organizar e dirigir situações de aprendizagem
Administrar a progressão das aprendizagens
Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação
Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho
Trabalhar em equipe
 Participar da administração da escola
Informar e envolver os pais
Utilizar novas tecnologias
Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão
Administrar sua própria formação continua


           Vale ressaltar que todos os tópicos vem sendo discutidos ao longo do curso, portanto, para mim, este trabalho serviu como um apanhado geral da disciplina, aliás, parabenizo de antemão Alessandra pela competência com que organizou a disciplina.
              Mais uma vez percebemos o quão importante é pensar a prática de ensino, especialmente em um país, onde essa questão (o ensino) não parece ser realmente compreendida, ainda, como um poderoso meio de transformação dessa nossa - tantas vezes - dura realidade de vida.

2- Grupo 06 - Teorias de Currículo e Didática

                  Esse grupo tratou das questões curriculares, mais pontualmente da importância da montagem de um currículo. O ponto mais significativo - para mim - foi a conclusão geral sobre a necessidade de, ao se elencar  os componentes curriculares de um curso, compreender que essas escolhas serão formadoras de indivíduos, ou seja, é preciso pensar sempre que vidas serão modificadas pelo contado com aqueles saberes.
                  Como essa foi a última apresentação do dia, não houve tempo suficiente para a prática que o grupo quis sugerir aos colegas, mas nós a faremos na próxima aula.


                 Outro passo desse dia foi a auto-avaliação dos grupos que já apresentaram, caso do grupo que faço parte. Foram elencados pela Alessandra 10 tópicos para análise, que deveriam ser pontuados como: RUIM, INSUFICIENTE, BOM, ou EXCELENTE:


Integração da equipe
Pesquisa
Construção coletiva do plano da oficina
Preparação dos recursos
Apresentação do trabalho
Domínio do conteúdo
Comunicabilidade
Mediação das atividades
Adequação dos recursos didáticos


            Nosso grupo - em comum acordo - compreendeu que fomos excelentes em todos os quesitos acima. Sem falsa modéstia, acreditamos que mesmo sendo estudantes de faculdades diferentes, com as dificuldades para nos reunirmos, etc, fizemos a oficina acontecer muito bem. É claro que essa foi nossa avaliação, mas a da professora pode compreender aspectos (e leituras, ela toma nota de tudo (rs)) não percebido por nós, por isso achei melhor por uma anotação na avaliação que entregamos para explicar nosso ponto de vista sobre nosso trabalho.

Bem, esse foi nossa tarde de terça...

Atenciosamente,

Rodrigo Lapa


                                                         

sábado, 12 de novembro de 2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Aula 08/11/11

E-mail informativo enviado pela UFBA aos estudantes


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, CRIAÇÃO E INOVAÇÃO



Prezados dirigentes, servidores docentes e técnicos-administrativos e alunos,


   Neste ano de 2011, o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) da UFBA deliberou pela inclusão da Semana de Arte, Cultura, Ciência e Tecnologia 2011 (ACTA-11) no nosso calendário acadêmico e, dentro desta semana, pela realização dos nossos Seminários nos dias 08 e 09 de novembro, quando haverá SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES LETIVAS EM SALA DE AULA, para que os professores, alunos e técnicos-administrativos da UFBA possam participar com maior intensidade da ACTA 11.

   A ACTA-11 abrigará vários eventos e atividades, inclusive os tradicionais SEMPPG e SEMEP, além de diversos outros eventos de pesquisa, criação, inovação, extensão, ensino de graduação e pós-graduação, arte e cultura, locais, nacionais e internacionais, realizados nos campi da UFBA, da capital e do interior. Neste sentido, estamos convidando todos os membros da comunidade (docentes, técnicos-administrativos e/ou alunos) a participar ativamente desta Semana, cujo detalhamento de eventos e atividades pode ser encontrado no sítiowww.acta.ufba.br.

   Solicitamos especial atenção aos dirigentes, em especial os Diretores de Unidade, Chefes de Departamento e Coordenadores de Curso para que dêem ampla divulgação a este evento da UFBA, fazendo chegar esta comunicação a toda nossa comunidade de servidores docentes e técnicos-administrativos e alunos e incentivando sua intensa participação, fazendo cumprir, em especial, a deliberação do CONSEPE de SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES LETIVAS EM SALA DE AULA nos dias 08 e 09 de novembro (terça e quarta-feiras).


Cordiais saudações universitárias,


Prof. Marcelo Embiruçu
Pró-Reitor de Pesquisa, Criação e Inovação da UFBA

Recreio

Sobre as questões da homoafetividade (aula 01/11/11), começarei citando um trecho da música 'À luz de Tieta' do Caetano Velloso;

"Todo mundo quer saber com quem você se deita, nada pode prosperar"

Pronto, está aí a real discussão sobre o tema. Estamos vivendo em um tempo onde, mais que nunca, não estamos transpondo barreira alguma. O que vivemos é a ilusão de transpô-las. Desde que nascemos, somos educados, guiados, ORIENTADOS a nos preocupar com os parceiros alheios. Nada prospera, portanto. Nós temos a OPÇÃO de mudar? Sexo é, como tudo, uma questão de discurso, e sua reflexão uma questão de atitude, frente a essa sociedade religiosa, mesquinha, emburrecida, e - infelizmente (ou por isso mesmo) - sexualmente tosca. Vocês já gozaram na vida?

Outro trecho que vou destacar é o da música "O coco do coco"de Guinga e Aldir Blanc:

"Se tu não peca, meu bem; cai a peteca, neném; vira polícia da xereca da vizinha".

Veja, somos todos "policiais de xerecas". Porque, ao invés de nos preocuparmos com questões realmente significativas, que melhorassem nossa existência nesse mundo, estamos categoricamente discutindo "dar o cu, ou não dar o cu". Eis a questão?????? Eu realmente não posso acreditar no que vejo. Sim, porque eu vejo nas conversas, nos cochichos, nas brincadeiras...vejo gente realmente preocupada com sexo, mas o sexo do outros. Então que preocupem-se, mas façam a gentileza de me retirar da roda.

Se nós trepássemos um pouco mais, e contabilizássemos um pouco menos as trepadas dos outros, talvez começássemos a perceber que NÃO existem gays e héteros, existe GENTE, e suas diferentes ""LIBERDADES" de expressão". "Liberdade", entre aspas, porque o capitalismo (ou mesmo o socialismo) nos impede a completa realização do sentido dessa palavra.

Estou farto das gentilezas da dita maioria da sociedade. Agora você pode casar, mas não pode adotar, não, agora já pode adotar. Eu hein? Quem disse que quero entrar em fluxos hétero-normativos? Sou um ser humano. Não sou uma "coisa" para se pensar sobre. Não adoto, porque não quero filhos me enchendo o saco. E quando me casei, não precisei de papel algum, porque meu legado para os que me cercam será imaterial, e já vem sendo distribuído.

Faço um apelo aos que lerem esse post, desloquem um pouco o olhar, o outro não é sempre tão ruim quanto parece a priori. Diferente é o que é diferente do meu umbigo, percebem essa lógica? Não sou mais diferente que ninguém, nem vejo vantagem ou desvantagem nisso. Vejo o outro. Olho para ele, e mesmo quando ele fala de futebol (que acho assunto inútil), eu ouço e interajo. Enfim, seria melhor se pudéssemos ser menos "policiais de xerecas" e mais amáveis e pacificadores perante às diferenças.

Bom, eu poderia discorrer por muito mais tempo sobre o tema, mas acho que falei o que queria: BASTA de classificações que só segmentam gente de gente. Esse é preto, aquela é mulher, esse é viado, aquele é hétero...quanto atraso de vida!!!!

Atenciosamente,

Rodrigo Lapa   


É o que estou dizendo............

                                                           
                                 Acesso <http://www.youtube.com/watch?v=lueqfPjEQU8>

Aula 01/11/11

Essa postagem será de fato muito delicada, porque não vou descrever a aula, e relatar angústias. Nessa postagem irei contestar a irresponsável abordagem do seminário sobre ‘Diversidades’, quando tratou do subtema ‘Diversidade sexual’.

Outro grupo se apresentou após o acima citado, falaram sobre ‘Pesquisa’. Não pude assistir até o final, porque precisei sair para trabalhar, mas adoraria poder ter visto, porque, pelo pouco que vi, pareceu-me muito bem elaborado.

Voltando ao seminário sobre ‘Diversidades’, a única ressalva que faço sobre o subtema ‘Diversidade étnica’ é que o termo ‘pardo’ não vem de ‘pardal’ como sugeriu a colega, e os pardais não são “primos” dos urubus, nem tampouco carniceiros. Veja abaixo:

A origem do termo pardo, segundo o site http://www.nacaomestica.org/pardo.htm
A palavra ‘pardo’ deriva do latim 'pardus', significando (provavelmente*) leopardo. Durante muitos anos, vem-se usando o termo pardo como grupo étnico do Brasil, mas o mesmo já foi substituído por mestiço no censo de 1890, retornando à expressão ‘pardo’ no censo de 1940 e permanecendo até os dias atuais.
Quem é pardo?
O Brasil adota a auto-classificação para classificar a sua população em diferentes cores: branco, preto, pardo, amarelo e indígena. O termo pardo é mais antigo que o próprio Brasil: na carta de Pero Vaz de Caminha, durante a chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, ele relatou ao rei de Portugal que os indígenas brasileiros eram "pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos".
Baseado em “Brasil mostra a tua cara” : imagens da população brasileira nos censos demográficos de 1872 a 2000 / Jane Souto de Oliveira. – Rio de Janeiro : Escola Nacional de Ciências Estatísticas, 2003.
A Escola Nacional de Ciências Estatísticas é instituição pertencente ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

* Grifo meu – em outras acepções para o referido termo, autores sugerem o uso de ‘pardus’ para felinos com manchas nos pelos em geral.

Claro que isso não anula o efeito pejorativo do termo, obviamente pelo discurso por traz dessa classificação, sua utilização para descrever os povos autóctones do Brasil, também tidos como inferiores durante a nossa colonização.

Quando trataram do subtema ‘Diversidade Religiosa’ foram muito jeitosos, conseguiram evitar conflitos. Estão de parabéns pela habilidade com que trataram esse tema também.

Sim, agora vamos voltar ao papo central desta postagem. Vou começar pelo resultado, o conhecimento construído pelo seminário ‘Diversidade sexual’: se fôssemos os tais alunos da escola pública que tanto tentamos ensinar e amar, estaríamos – os homoafetivos – todos tentando suicídio.

O uso de termos como “lidar com essa coisa”, ou “teremos alunos de sexo indefinido” na fala do expositor é, no mínimo, uma prova cabal de que esse tema não lhe parecia confortável, ele queria fazer a separação entre sexo e IDENTIDADE de gênero (ver Jean Wyllys tratando do tema no programa “A liga”). O problema é que para isso construiu um “gradiente da sexualidade” (eu estou batizando assim), um tipo de régua, no meio GLBTS nós, entre nós e de brincadeira, uma brincadeira de gueto, chamamos de “bichômetro”. Será que ele quis construir um “bichômetro”, meu Deus? Seria mais grave, então. Preciso dizer mais o que? O cara nitidamente não acreditava naquilo que dizia. Estava forçado, desconfortável, e por causa de seu pouco caso, e do seu “bichômetro”, acabou fazendo uma colega se sentir ofendida, magoada. Enfim, só faltou dizer “viado” e “sapatão”, aí sim, ia acabar de completar aquela “conversa de corredor”.

Não estou falando aqui de homofobia, compreendem? Estou falando aqui de descaso. Tantos aspectos para se tratar, e me sai um “bichômetro”? AFFFFFFFFF... eu estou muito tranquilo, pois já criei a couraça que me faz ficar ileso às ofensas vazias, classificações, análises toscas, igrejas ignorantes, dos homens e seus adjetivos, do ódio. Preocupo-me com gente como minha colega (a que se sentiu ofendida), porque vejo como ela parece esmagada, ainda sem concha de proteção...a ela digo que “desculpe por ter que passar por isso”, gostaria que não tivesse passado. Sua intelectualidade pode ser uma arma útil, acredite!

Para finalizar, vou trazer uma leitura simbólica que ocorreu na sala, através da figura da Alessandra, durante a discussão do tema. Ainda durante as discussões, a professora interrompeu as falas, por causa do tempo. Ainda havia outro grupo para apresentar. Mas, embora seja uma professora não tradicional, essa atitude me pareceu “o sistema mais uma vez silenciando a expressão homoafetiva e as discussões de seus aspectos”. O tempo, a necessidade de dar conta de um cronograma, tudo me parece um motivo justo para o silenciamento. Pena! Mas não a culpo, porque não há culpa mesmo! Ainda assim, foi o melhor debate ocorrido até agora durante as oficinas.

Bem, fico por aqui, mas voltarei ao tema na próxima postagem da seção ‘Recreio’, porque vou dar uma ideia do tratamento para o tema ‘Diversidade sexual’, que prefiro chamar de ‘Liberdade individual’.

Atenciosamente,
Rodrigo Lapa  


 TODA MANEIRA DE AMOR VALE A PENA!

   Acesso em: <http://prisimoesm.blogspot.com/2009/12/toda-forma-de-amor-vale-pena.html>



sábado, 29 de outubro de 2011

Recreio

Então, como prometido vou postar um breve comentário que intitulei: 'Amor aos livros', lembrando que esta postagem está relacionada aos debates de gerações da aula passada (Aula 25/10/11).

Para iniciar meus comentários vou fazer uma citação, citarei a mim mesmo (falta de modéstia, eu sei): "é preciso compreender que a inevitável mudança, provocada pelas exigências tecnológicas dessa época, vai abalar, como toda mudança, as tecnologias do passado". Afinal, foi o que vimos durante o seminário 'Didática e Cibercultura'  (Aula 25/10/11).


Ora, os livros por muito tempo, e ainda hoje, são sinônimos do alto conhecimento, e não irei aqui entrar por estes méritos. A questão é que - sem grandes citações a teóricos - livros podem ser compreendidos apenas como um suporte, uma ferramenta, uma mídia...ou seja, o objeto livro propriamente dito, não deveria ser tão fetichizado por nós, uma vez que seu conteúdo, a informação contida em suas páginas, é que são sua principal "essência". Inevitavelmente e invariavelmente, a sociedade se reinventa, recria -se, e é claro que ao galope dos avanços tecnológicos da modernidade, e contemporaneidade, tudo com o que nos relacionamos (ou viemos nos relacionando) sofrerá impactos, a curto ou longo prazo, inclusive os livros.


Para o conforto dos mais apaixonados, muitos teóricos não acreditam na extinção dos livros, pelo menos não para breve. O ser humanos - de maneira geral - não se relaciona muito bem com as mudanças, pelo menos não num primeiro instante, mas quando pensamos por exemplo na fita VHF e no Blue Ray, percebemos que - saudosismos a parte - rebobinar fitas era um atraso de vida, inclusive sujeito à multa em muitas locadoras (rs).


Hoje, como problemas modernos temos - dentre milhões de outros - a velocidade e o espaço: tudo é cada vez mais rápido, e temos cada vez menos espaço (exceto, curiosamente, na virtualidade). Talvez isso pareça condenar os livros a priori, mas ainda não há essa sentença. É claro que o livro virtual ganhará cada vez mais e mais espaço, com os downloads gratuitos, tablets, e computares capazes de armazenar mais livros do que uma biblioteca, mas isso será para gerações muito além da que nos sucederá. A nossa geração passará, e a relação com o objeto livro talvez se extingua em gerações adiante, quem sabe? Agora o que temos são alguns leitores, chamados 'leitores clássicos', que - contra a maré - tentam sustentar o chamado 'prazer de ler', embora saibamos que esse prazer não precise, necessariamente, se dar pelo livro, mas pelo interesse, tipo e/ou qualidade do que se lê. Um poema deixa de ser grandioso, se o for, por ser lido em um tablet? Acho que não.


O que ameça os livros, em minha humilde opinião, são produções cada vez mais defendidas, divulgadas, protegidas, e que ganharam a simpatia da academia (não de todos), chamadas de 'produção cultural popular'. Isso sim ameça, não só os livros, mas toda produção de conteúdo de valor inesgotável. O que vejo hoje é uma imensa riqueza cultural, e uma, maior ainda, pobreza de conteúdos. 


Enfim, nunca mais leremos igual ao nossos avós, nem as mesmas coisas. Particularmente prefiro assim, pois minha geração teve a oportunidade de receber os respingos de grandes obras da nossa história, e em certa medida daqueles que as reinventaram. Sinto pelos filhos dos meus filhos, que não terei, pois esses serão, se amantes da substancialidade de sentido, ilhados pela produção midiática emporcalhada e vazia da atualidade. 


Para terminar gostaria de elucidar duas coisas:


1 - isso não é uma defesa ao clássico, ao cânone, ou o que for.


2 - Livros e filmes, embora dialoguem muito intimamente, são linguagens diferentes, por isso nunca serão cópia um do outro. Isso não é possível de ocorrer por causa das peculiaridades estruturais, de linguagem, enfim, porque são objetos diferentes, realizados diferentemente. Essa colocação aparece aqui, porque foi um dos comentários surgidos durante a defesa do livro, mas jamais poderemos utilizar essa comparação como argumento, nem para defendê-los, nem para atacá-los. 


Atenciosamente,


Rodrigo Lapa        




Segue o exemplo do vazio de sentido ao qual me referi, se tiver paciência veja:


                                                            
                                   Alguém me explica tá, porque eu não entendo....nada contra, ok?
                          
                            Acesso em <http://www.youtube.com/watch?v=Ph-pLZEVWGs>