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domingo, 25 de setembro de 2011

Aula 20/09/11

      A professora Alessandra se atrasou um pouco neste dia, porque está coordenando um evento que não lembro agora qual é. Enfim, ela se atrasou, e, como anteriormente combinado pela sala para os que se atrasam ou faltam, deverá pagar uma prenda, no caso da Alessandra, ela trará pão de queijo para todos. Neste dia, por exemplo, um aluno (desculpe, mas não lembro o nome) trouxe laranjas do interior onde mora (eu acho) como pagamento pelo seu atrasado na aula anterior..

    O primeiro movimento nesta aula foi uma dinâmica sugerida pela Alessandra, chamada de ‘jogo do nó’. Ela nos contou sua experiência com o jogo, realizado por ela e os colegas, quando estudava no CEFET, com a função de aliviar o estresse. Veja o vídeo - retirado do youtube - para ver como funciona.



                                          
                       Em nossa sala foram formados dois grandes grupos, depois de montarmos o nó, começamos a tentar desatá-lo. Um dos grupos rapidamente o fez, mas o grupo ao qual eu pertencia não obteve sucesso. Eu também já conhecia este jogo, porque certa vez fiz uma terapia de grupo, e a terapeuta utilizou esta “brincadeira” conosco. Como já falei anteriormente, não costumo falar em sala de aula, mas vejam, tentei sugerir uma organização para o tal nó humano. Isso porque pela orientação da Alessandra, o nó deveria ser montado (conscientemente); mas sob a orientação da terapeuta, deveríamos memorizar quem estava à direita, e quem estava à esquerda, andamos (de mãos soltas) pelo espaço e, dado certo comando, paramos e nos ligamos outra vez aos vizinhos corretos (direita e esquerda), assim por este viés, o nó se forma, surge.

Enfim, a professora não aceitou esta lógica, talvez porque ‘memorizar’ seja violento (será, Lu?) – rs. O fato é que, enquanto eu procurava pelo vídeo (acima), encontrei um site que descreve o jogo: função e realização, e vejam senhoras e senhoras, não é que eu (e a terapeuta - rs) estava certo em minha sugestão - rs? Grifo meu.

‘OBJECTIVO GERAL: Estímulo ao raciocínio e ao trabalho em equipa OBJECTIVO ESPECÍFICO: Desmanchar um nó feito com pessoas. MATERIAL: Nenhum. COMO APLICAR: -Todos os participantes formam um círculo dando as mãos. Cada um verifica quem está à sua direita e à sua esquerda. Isto é muito importante, pois pode haver confusão depois, portanto, peça que cada um fale alto para si e para os outros: “João está à minha direita e Ana, à minha esquerda”, etc. - Diga para soltarem as mãos e caminharem pelo espaço, aleatoriamente, até ouvirem um sinal (palma ou assobio). Ao ouvi-lo, todos param EXACTAMENTE ONDE ESTÃO. - Agora, sem sair de suas posições, deverão dar sua mão direita para quem estava à sua direita e sua mão esquerda para quem estava à esquerda. Vai se formar um nó de pessoas, e deverá ser desfeito, voltando o círculo à posição inicial, sem que ninguém solte as mãos.’


Fonte: não vi nome de autor para o texto acima, mas segue o link.  Jogo do nó humano. Disponível em:
  
            Realizada desta maneira, o nó SEMPRE desatará. É claro que houve leitura de grupo após o exercício.  Ah, lembrando que – como dito em outra postagem – não fico muito confortável com este tipo de atividade em sala.


           O segundo passo neste dia foi a entrega dos memoriais (física ou virtualmente (MOODLE)), uma das ferramentas avaliativas da disciplina. O tema do memorial é o resgate do nosso processo de formação escolar. A professora nos orientou sobre o valor atual dos memoriais para, por exemplo, ingressar em projetos, vagas de professores (UFBA), etc. Entreguei o meu memorial impresso e no prazo. Depois o grupo falou sobre a experiência de escrever sobre esta fase da vida, e foi muito interessante como muitos ficaram verdadeiramente mexidos com as lembranças que relataram no trabalho. Abaixo segue alguns links deste exercício com o já estudado até agora:

AUTO-CONHECIMENTO e CRÍTICA – pareceu-me unânime a conscientização do grupo para o valor da crítica no processo de ensino. Olhando para trás, ninguém ficou passivo diante de suas lembranças, e, certamente, utilizaram destas reflexões como espelho para suas próprias práticas futuras (ou atuais) de ensino.

NÃO REPLICAR ERROS – outro ponto unânime. Não replicar os erros cometidos por nossos educadores, uma vez que cada um reconheceu a marca deixada por uma boa ou má influência daqueles sobre nossas vidas.

IDEIA DO PROFESSOR AUTÊNTICO (Paulo Freire e Luckesi) – parece que na grande maioria dos relatos (orais em sala), foi este tipo de profissional que mais marcou positivamente cada relator. Ou seja, os professores comprometidos tanto consigo (ideologias), quanto com os seus alunos (seduzir e guiar), embora em menor número nos relatos (nos orais pelo menos), parecem que estão por aí.
         
            O meu trabalho – confesso – também foi prazeroso de fazer, mas não fui tão profundamente tocado pelas minhas lembranças, talvez porque tenho o hábito de reler minhas impressões do passado, além de não deixar arestas por aparar. Fui educado – quase sempre – pelo método tradicional, mas – fora o “saco cheio” para aqueles estudos – agradeço aos depósitos (educação bancária). Sinto que, na maioria das vezes, sou correspondido pelos conteúdos que aprendi, decorei, que fui avaliado, enfim, tendo sido agressivo ou não, quando preciso das informações para alguma prática, tenho obtido resultados satisfatórios.   

             Bem, aqui encerro por hoje. Deixo abaixo as orientações da professora da aula seguinte, como prévia temática da próxima postagem:

Dia 27/09/11 – não haverá aula, porque a professora viajará para um encontro de educadores, algo vinculado à FACED, não lembro o que é.

Dia 04/10/11 – leitura do texto ‘Tendências Pedagógicas’ do professor Cipriano Luckesi. Eu já li, e gostei muito, achei muito elucidativo. Estou empolgado para falar do tema.

Como não haverá aula, os grupos das oficinas deverão, nesta semana, assistir a uma aula numa escola, pública de preferência, e emotivamente conectada conosco. Vamos fazer um roteiro para analisar a aula que vamos observar, dentro dos temas das oficinas (e já estudados também), no meu caso ‘interdisciplinaridade’.

Atenciosamente,
Rodrigo Lapa 

Um comentário:

  1. Sempre por aqui... gosto muito dos teus textos das tuas reflexões, desde já parabenizo! E eu também me sinto desconfortável com essas atividades de começo de aula.rsrs.
    Boas observações.

    Um abraço

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