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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Aula 13/09/11

Então. De volta ao blog para comentar a aula do referido dia, mas antes agradecer aos comentários postados pelos membros, ou não, do blog. Valeu! Nesta aula assistimos ao filme ‘Quase deuses’, segue a ficha técnica para os interessados.

Ficha Técnica
título original:Something the Lord Made
gênero:Drama
duração:1 hr 50 min
ano de lançamento: 2004
estúdio: HBO / Nina Saxon Film Design
distribuidora: HBO
direção: Joseph Sargent
roteiro: Peter Silverman e Robert Caswell
produção: Mike Drake e Julian Krainin
música: Christopher Young
fotografia: Donald M. Morgan
direção de arte: Halina Gebarowicz
figurino: Karyn Wagner
edição: Michael Brown
efeitos especiais:Digiscope

            Agora segue um resumo, retirado da resenha de um site chamado ‘Café com filosofia’, escrita pelo licenciado em filosofia Erisvaldo Correia. Estou utilizando, como dito, somente a parte do resumo, sem a parte da crítica por questões do tamanho do texto. Também quero explicitar que eu interferi, apagando algumas partes, pelo mesmo motivo citado. Para aqueles que quiserem ver a resenha na íntegra, segue ao final do resumo o hiperlink do site. Este resumo foi postado, para que aqueles que não assistiram ao filme possam saber do que trata sua trama.   

Resumo

“O filme Quase Deuses narra a história real (BASEADO na vida real, pois nenhum filme, ou obra de ficção, narra a 'vida real' - grifo meu)de Vivien Thomas (1910-1985), um afro-americano e do Dr. Alfred Blalock (1899 – 1964). O foco deste filme é a narrativa da Segregação Racial. Nos EUA daquela época, os negros eram discriminados, separados como raça inferior.
Vivien Thomas era um jovem carpinteiro da cidade de Nashville no ano de 1930. Ele é demitido quando chega a Grande Depressão. Ele consegue um emprego para ser zelador no Laboratório de Cirurgias Experimentais Vanderbilt. Lá ele começa trabalhar para o Dr. Alfred que logo vê nele uma pessoa de grande talento.
Ao lado do grande Dr. Alfred, Vivien tem a chance aprender muitas coisas. Pesquisas e experimentos são realizados pelos dois trazendo grandes resultados.
A história avança e por volta do ano de 1945 o Dr. Alfred Blalock se torna o novo presidente e chefe do departamento de cirurgias do Hospital Universitário John Hopkins. É claro que Vivien vai junto com o Dr. Alfred para auxiliá-lo nos laboratórios. Logo o Dr. Alfred assume a missão de pesquisar uma solução para uma doença conhecida como o caso do Bebê Azul, manifestada por um problema cardíaco. 
Juntos eles mudaram o rumo da medicina. Juntos eles desenvolveram um grande feito. Mas a critica do filme gira em torno do fato de que apenas o Dr. Alfred ficou com os créditos. Para o resto da sociedade Vivien Thomas não era médico. Vivien consegue de certa forma seu reconhecimento. Os anos passam e ele se torna o Diretor de Laboratórios do Hospital.” (Erisvaldo Correia)

CAFÉ com filosofia. Quase deuses. Resenha de Erisvaldo Correia. Disponível em:

             Após a exibição do filme, fomos agrupados para as discussões. Nós temos um grupo fixo que servirá para outras atividades durante todo o curso. E foi este grupo que trocou leituras, em um primeiro momento entre seus membros, em um segundo momento com auxílio da nossa professora Alessandra (somente nós e ela). Ah, o grupo (grupo 2) ao qual pertenço é formado pelos graduandos em Dança: Milane, Michelle e Jorge (Oi, Gente!). Faremos no futuro uma oficina com o tema interdisciplinaridade.
            Como sou da área de Letras, fiz uma leitura muito focada na linguagem, no discurso por trás do discurso, nos símbolos, é um meio que um vício da área, mas percebi que este caminho não era muito pertinente à matéria, então, somente após a direção de leitura feita com o auxílio da Alessandra, eu foquei. Então meus comentários estão neste foco...
            A trajetória de aprendizagem da personagem Vivien traz questões relativas principalmente: ao papel do professor-aluno (e sua inversão), oportunidade, acesso, inclusão...enfim, alguns importantes tópicos tratados até aqui nas discussões da nossa disciplina EDCA11.
              Protegido pela ‘Tendência progressista libertária’ de educação (porque não quero fazer este trabalho agora), confesso que não estou muito estimulado para análises sobre o filme, portanto vou – em tópicos – descrever algumas ideias centrais que eu trataria, se eu fosse tomado por esta discussão. Ah, falaremos aquela e outras tendências mais adiante, porque discuti-las me parece – pelo menos agora – mais estimulante. Voltando aos tópicos:

1) Destacar a ‘trajetória’ do protagonista na aquisição do saber científico aplicado à Medicina: não submisso, curioso, estudioso...;

2) Lugar de aprendizagem: bastidores do centros acadêmicos, ambiente, interno e externo, hostil;

3) Aprendizado só ocorre, com sucesso, devido – primeiramente – ao interesse do protagonista pela disciplina;

4) Algumas angústias: por que o médico (professor-educador) não custeou a faculdade para o protagonista? Por que não melhorou efetivamente (capitalistamente) seu padrão de vida, para facilitar seu (Vivien) percurso na aprendizagem? Altruísta, educador, ou caridoso? 

5) O aprendiz busca reconhecimento – lembrar sempre disso em sala de aula

            Bem, estes são alguns tópicos que eu discutiria sobre o filme. Mas penso que aproveitamos em sala, essa e muitas outras acepções dentro da trama, isso porque num terceiro momento, a professora dissolveu os grupos para compartilharmos nossas impressões com todos. Assim, penso que cumprimos a proposta com o filme, mas que como disse anteriormente, não considerei - isso é só uma opinião - um dos mais interessantes temas que a disciplina proporcionou e proporcionará, aí não quero me alongar no tema.  Por isso...vou ficando por aqui...

Atenciosamente,

   Rodrigo Lapa



                      Ah, peguei essa foto lá na resenha do Erisvaldo Correia (só para referência mesmo)

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